SEGURANÇA INTERNACIONAL COMO UM BEM PÚBLICO GLOBAL: ATUAÇÃO DA BLACKWATER NA INVASÃO DO IRAQUE
Resumo
Esse artigo apresenta a segurança internacional como um bem público global e traz uma análise descritiva desses conceitos. Para tal é apresentado o papel do Estado como ator central internacional, sob a perspectiva teórica realista e a ampliação de sua interação na comunidade internacional sob o princípio racionalista. A falha na provisão da segurança internacional é exemplificada com o engajamento da organização de segurança militar privada Blackwater na invasão do Iraque pelos Estados Unidos da América em 2003, evidenciando como a violenta distorção da segurança pública causada naquele país revela a fragilidade e inobservância do acordo internacional de manutenção da paz firmado na Carta da Nações Unidas em torno da segurança internacional.
Downloads
Referências
AZAMBUJA, M. C. (23 de 06 de 1995). As Nações Unidas e o conceito de segurança coletiva. Fonte: Scielo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141995000300011
BOOBIO, N. (1986). Dicionário de Política (Vol. 2. ed.). Brasília, DF, Brasil: UNB.
BOOTH, K. Security and Emancipation. Review of International Studies, v. 17, n. 4, 1991.
BURCHILL, S., & LINKLATER, A. (2001). Theories Of International Relations. New York, NY, USA: Palgrave Macmillan.
BUZAN, B.; HANSEN, L. A Evolução dos Estudos de Segurança Internacional. São Paulo: UNESP, 2012.
CHOMSKY, N. (08 de Jan. de 2014). O que é o bem comum? Acesso em Mai. de 2019, disponível em UOL Notícias: https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/noam-chomsky/2014/01/08/o-que-e-o-bem-comum.htm
CINTRA, M. A., SCHUTTE, G. R., & VIANA, A. R. (2010). Globalização para todos: taxação solidária sobre os fluxos financeiros internacionais. Brasília: Ipea.
DE OLIVEIRA, Ariana Bazzano. "A Guerra Terceirizada: As Empresas Privadas de Segurança e a “Guerra ao Terror”." Carta Internacional 5.1 (2016): 64-77
FARIAS, R. d. (Jul. de 2004). Resenha: A política entre as nações: a luta pela guerra e pela paz. Acesso em 10 de Jun. de 2019, disponível em SCIELO: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-73292004000200010
FILHO, J. M. (Set./Dez. de 1995). Globalização, interesse público e direito internacional. Acesso em Mai. de 2019, disponível em Scielo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141995000300006
GASPAR, C. (Set de 2013). Relações Internacionais no.39 Lisboa set. 2013. Acesso em 10 de Jun de 2019, disponível em SCIELO: http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992013000300001
HERZ, Mônica; HOFFMANN, Andréa Ribeiro (2004). Organizações Internacionais: História e Práticas. Rio de Janeiro: Elsevier.
KANT, Immanuel. À paz perpétua. Porto Alegre: L&PM, 1989.
KAUL, I. (s.d.). Global Public Goods and responsible sovereignty . The Broker, n. 20, 2010. Special Report.
KAUL, I., GRUNBERG, I., & STERN, M. A. (1999). Global Public Goods - International Cooperation in the 21st Century (Vol. Defining Global Public Goods). Oxford, UK: Oxford University Press.
LOPES, D. B., & CASARÕES, G. S. (Janeiro de 2009). ONU e segurança coletiva no século XXI. tensões entre autoridade política e exercício efetivo da coerção. Fonte: Scielo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292009000100001
MELLO, C. D. (2002). Curso de direito internacional público. Rio de Janeiro: Renovar.
MORGENTHAU, Hans – Politics among Nations: The Struggle for Power and Peace. Nova York: Alfred A. Knopf, 1948
PEREIRA, Sandra. Segurança e Defesa Européia : Qual a articulação entre as Organizações Internacionais no Pós Guerra-Fria?, Centro de Investigação e Análise em Relações Internacionais Online Working Paper, 2005
PETRELLA, R. (1996). Globalization and internationalization: the dynamics of the emerging world order. Londres: Routledge.
SAMUELSON, P. A. (1954). The pure theory of public expenditure. Review of Economics and Statistics, v. 36, n. 4, pp. p. 387-389, nov. 1954.
SANTOS, T. R. (2005). A Legalidade da Guerra do Iraque perante o Direito Internacional. Acesso em Mai. de 2019, disponível em PUC RIO: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/10155/10155.PDF
SCAHILL, J. (2008). Blackwater: The Rise of the World's Most Powerful Mercenary Army. New York: Nation Books.
SINGER, P. W. (2008). Corporate Warrios: The Rise of the Privatized Military Industry. Ithaca: Cornnel University Press.
STROMBERG, R. N. (Abr. de 1956). The idea of collective security. Journal of History of Ideas, v. 17, Issue 2, pp. p. 250-263.
TANNO, G. A Contribuição da Escola de Copenhague aos Estudos de Segurança Internacional. Contexto Internacional, v. 25, n. 1, p. 47-80, 2003.
UNIDAS, O. d. (26 de Jun. de 1945). Carta das Nações Unidas. (O. d. Unidas, Produtor) Acesso em Mai. de 2019, disponível em Nações Unidas Brasil: https://nacoesunidas.org/carta/
WALT, S. (Jun. de 1991). The renaissance of security studies. International Studies Quartely, 35, pp. 211-239.
WALTZ, Kenneth – Theory of International Politics. Nova York: McGraw-Hill, 1979.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da REER, devendo após a publicação ser informada a respectiva fonte.
O conteúdo, bem como as opiniões nos artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores.