EFETIVIDADE DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NA TERAPIA FARMACOLÓGICA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM PERNAMBUCO

Autores

  • Geysa Rayane Martins Santos
  • Clarice Cavalcante da Silva
  • Paulo Cezar Nascimento Rodrigues
  • Júlia Larissa de Souza Silva
  • Carolina de Araújo Medeiros

Resumo

A Insuficiência Cardíaca (IC) é uma síndrome grave e limitante, caracterizada pela incapacidade do coração em manter um bombeamento sanguíneo adequado. Com alta prevalência e morbimortalidade, representando um sério problema de saúde pública. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a efetividade da consulta de enfermagem na adesão a terapia farmacológica em pacientes de IC em serviço de referência do estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal e abordagem quantitativa. Amostra composta por 150 portadores de IC, atendidos em serviço de referência no estado de Pernambuco, no período de maio a setembro de 2019. Houve predominância do sexo masculino (57%), idade média de 59,7 ± 13,4 anos, natural da Região Metropolitana (39%), procedente da região metropolitana (63%), raça/cor parda (53%), grau de instrução: ensino médio completo (22%), ensino fundamental incompleto (20,5%) e analfabetos (15,5%), casado (59%), renda mensal de até um salário mínimo (74%), aposentados (52%), atividade laborativa: doméstica (12,5%) e trabalhador rural (9,5%). Sobre as comorbidades associadas mais prevalentes apresentaram: Hipertensão Arterial Sistêmica (69%), Dislipidemia (39%), Doença Arterial Coronariana (33%), Diabetes Mellitus (20%), passado de etilismo (46%) e passado de tabagismo (44,5%). Em relação à etiologia da IC, a mais prevalente foi a hipertensiva (31%), seguida da idiopática (30%), com Classe Funcional (CF) I (39%), CF II (29%) e CF III (25,5%). Quanto à classificação da adesão de acordo com a Escala de Morisky apresentaram: baixa adesão (21%), média adesão (49%) e alta adesão (30%). Da amostra (88%) tinham consulta de enfermagem, com 1 consulta (6,5%), 2 a 5 consultas (29,5%), > 5 consultas (52%) e sem consulta (12%). Concluímos que a consulta de enfermagem se mostrou efetiva na melhora da adesão ao tratamento farmacológico e a Escala de Morisky como instrumento válido para avaliação da adesão farmacológica.

Palavras-chaves: Insuficiência Cardíaca, Enfermagem, Adesão, Tratamento farmacológico.

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Publicado

2020-03-05

Como Citar

Martins Santos, G. R., Cavalcante da Silva, C., Nascimento Rodrigues, P. C., de Souza Silva, J. L., & de Araújo Medeiros, C. (2020). EFETIVIDADE DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NA TERAPIA FARMACOLÓGICA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM PERNAMBUCO. Revista Eletrônica Da Estácio Recife, 5(2). Recuperado de https://reer.emnuvens.com.br/reer/article/view/321