INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL EM ADULTOS COM OBESIDADE: REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

RESUMO: Introdução: A obesidade é uma doença crônica que vem crescendo de forma exponencial em todo o mundo, sendo considerada um dos maiores problemas de saúde pública. Há questionamentos sobre a relação entre a obesidade e a composição e funcionalidade da microbiota intestinal, visto que se trata de uma grande variedade de bactérias que oferecem diversas funções no hospedeiro humano, entre elas a absorção de nutrientes, proteção contra patógenos e modulação do sistema imune. Objetivo: descrever a relação entre obesidade e os distúrbios da microbiota intestinal verificando como a disbiose interfere na integridade intestinal e identificar como os probióticos atuam na microbiota para a melhora de parâmetros associados à obesidade. Metodologia: Foi realizada uma revisão não sistemática da literatura utilizando o Portal Regional da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e PubMed para coleta de artigos dos últimos 10 anos que se encaixassem nos critérios de exclusão e inclusão. Resultados: A revisão mostrou que o aumento de microrganismos no trato gastrointestinal (TGI) é decorrente do excesso de adiposidade, e as alterações na microbiota provocadas pela dieta desempenham um papel prejudicial na saúde e na doença metabólica humana. A disbiose normalmente induz a uma inflamação e a uma hiperpermeabilidade intestinal e isso tem um impacto de forma negativa na saúde intestinal. Através da produção de Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC) os probióticos exercem efeitos benéficos a microbiota intestina como aumento da oxidação de gordura fazendo com que haja uma diminuição na lipogênese hepática e na concentração sérica e eliminando o excesso de gordura no tecido adiposo. Conclusão: Foi visto após a análise dos artigos, que de fato a obesidade é um problema mundial e multifatorial, que pode acarretar várias doenças graves e vem crescendo de forma exponencial em todo o mundo, tendo relação direta e relevante com a microbiota intestinal.
PALAVRAS-CHAVE: Disbiose; microbiota intestinal; obesidade; probióticos