USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA EM BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E NEGATIVAS RESISTENTES

Autores

  • Priscila Maria de Lima Santos
  • Demetrius Pereira Santos
  • Raiany Thais Gomes Silva
  • Paulo Victor Ataliba Morais
  • Suellen Emilliany Feitosa Machado

Resumo

RESUMO: A terapia fotodinâmica antimicrobiana (antimicrobial photodynamic therapy – aPDT) tem se mostrado promissora contra a resistência microbiana, uma forte ameaça à saúde pública mundial. A aPDT utiliza fotossensibilizadores e fonte de luz visível de baixa potência, em determinado comprimento de onda, resultando na formação de espécies de oxigênio reativo ou oxigênio singleto, na presença de oxigênio molecular, provocando danos oxidativos e morte celular. Os mecanismos de oxidação e morte celular ocorrem por reações fotoquímicas dos tipos I (transferência de elétrons) e II (transferência de energia). Este estudo objetivou descrever e discutir o uso da aPDT contra bactérias de interesse clínico, resistentes a antibióticos ou não. Tratou-se de uma revisão da literatura, cuja seleção dos artigos científicos que a embasaram foi realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e National Library of Medicine (PubMed). Utilizou-se os descritores “Terapia fotodinâmica”, “Fotossensibilizadores”, “oxigênio singlete”, “resistência microbiana a medicamentos”, “Fotoquimioterapia antimicrobiana” e seus correspondentes em inglês. Considerou-se artigos científicos, de pesquisas originais, publicados entre 2015-2022 em português e inglês. Acinetobacter baumannii, Escherichia coli, Staphylococcus aureus e S. aureus MDR na forma plactônica, e Pseudomonas aeruginosa, Enterococcus faecalis, Streptococcus mutans na forma séssil, foram susceptíveis a aPDT utilizando fotossensibilizadores das classes fenotiazinicos, trialmentanos , porfirinas e curcumina, com comprimento de onda, tempo de irradiação e concentrações diferentes, podendo ter sua ação potencializada com adição do iodeto de potássio.  Quanto às concentrações, não é fácil definir a mais eficaz e/ou ideal, pois outros parâmetros precisam ser considerados, como a metodologia (in vivo ou in vitro). Conclui-se que aPDT é uma alternativa não-invasiva, segura, rápida e, portanto, promissora para combater infecções bacterianas. Ademais, não gera resistência e pode ser utilizada topicamente ou no local da infecção. Novos estudos são necessários, inclusive, para desenvolver protocolos seguros para utilização na prática clínica.

Palavras-chave: Terapia fotodinâmica. Fotossensibilizadores. Oxigênio singlete. Resistência microbiana. Fotoquimioterapia antimicrobiana.

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Publicado

2022-08-17

Como Citar

Santos, P. M. de L., Santos, D. P., Silva, R. T. G., Morais, P. V. A., & Machado, S. E. F. (2022). USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA EM BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E NEGATIVAS RESISTENTES. Revista Eletrônica Da Estácio Recife, 8(1). Recuperado de https://reer.emnuvens.com.br/reer/article/view/678

Edição

Seção

Artigos