INOVAÇÃO TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS: INSULINA INALATÓRIA

Résumé

RESUMO: O diabetes mellitus (DM), caracteriza um problema de saúde pública global, só no Brasil 17 milhões de pessoas possuem diagnóstico de DM. Esse distúrbio metabólico, provoca níveis elevados de glicose no sangue do paciente, sendo necessário tratamento medicamentoso que pode ser realizado através de hipoglicemiantes orais, ou em sua maioria, através da insulinoterapia. A primeira insulina, foi descoberta em 1921 e desde então a ciência vem avançando, com altas demandas de produção e de adaptação ao mercado e, principalmente ao paciente, novas técnicas surgiram como a de DNA recombinante para sínteses mais refinadas tendo como produto as insulinas biossintéticas humanas. De maneira geral, os sucos digestivos presentes no organismo humano, interferem na administração da insulina por cápsulas ou pílulas, entretanto o surgimento da insulina inalatória representa uma alternativa inovadora e eficaz no tratamento do DM, principalmente na qualidade de vida do paciente insulinodependente, que após um período de tratamento, apresentam reações adversas, entre as quais podemos citar a lipodistrofia que ocorre através do  acúmulo ou perda anormal de gordura em partes do corpo que recebem a injeção, e ainda reações de vermelhidão e dor. Assim sendo, o objetivo desse trabalho é trazer a importância, citando as vantagens de novas terapias medicamentosas no tratamento do DM, tendo em vista a estimativa de novos diagnósticos nos próximos anos. Enfatizando a insulina inalatória que representa um grande avanço para a saúde, pois é capaz de proporcionar muito mais conforto aos pacientes.

Palavras-chave: Diabetes, tratamento medicamentoso, inovação terapêutica.